sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Salmo para meditar, hoje.



SALMO 48

Ouvi isto, povos todos do universo, *
muita atenção, ó habitantes deste mundo;
poderosos e humildes, escutai-me, *
ricos e pobres, todos juntos, sede atentos!

Minha boca vai dizer palavras sábias, *
que meditei no coração profundamente;
e inclinando meus ouvidos às parábolas, *
decifrarei ao som da harpa o meu enigma:

Por que temer os dias maus e infelizes, *
quando a malícia dos perversos me circunda?
Por que temer os que confiam nas riquezas *
e se gloriam na abundância de seus bens?

Ninguém se livra de sua morte por dinheiro *
nem a Deus pode pagar o seu resgate.
A isenção da própria morte não tem preço; *
não há riqueza que a possa adquirir,
nem dar ao homem uma vida sem limites *
e garantir-lhe uma existência imortal. –

Morem os sábios e os ricos igualmente; †
moremos loucos e também os insensatos, *
e deixam tudo o que possuem aos estranhos;
 os seus sepulcros serão sempre as suas casas, †
suas moradas através das gerações, *
mesmo se deram o seu nome a muitas terras.
Não dura muito o homem rico e poderoso; *
é semelhante ao gado gordo que se abate.
– Glória ao Padre e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos aos séculos Amém.
Este é o fim do que espera estultamente, *
o fim daqueles que se alegram com sua sorte;
são um rebanho recolhido ao cemitério, †
e a própria morte é o pastor que os apascenta; *
são empurrados e deslizam para o abismo.

Logo seu corpo e seu semblante se desfazem, *
e entre os mortos fixarão sua morada.
Deus, porém, me salvará das mãos da morte *
e junto a si me tomará em suas mãos.

Não te inquietes, quando um homem fica rico *
e aumenta a opulência de sua casa;
pois ao morrer não levará nada consigo, *
nem seu prestígio poderá acompanhá-lo.

Felicitava-se a si mesmo enquanto vivo: *
‘Todos te aplaudem, tudo bem, isto que é vida!’
Mas vai-se ele para junto de seus pais, *
que nunca mais e nunca mais verão a luz!
Não dura muito o homem rico e poderoso: *
é semelhante ao gado gordo que se abate.

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